O texto a
seguir e da jornalista Raissa Oliveira do Jornal O Tempo. No coração da capital Belo Horizonte, um prédio com
estética modernista e arrojada começava a ser erguido. Foi ali o local
escolhido para situar a Rodoviária de BH. A construção, que combinava linhas
retas, formas geométricas e materiais como concreto e vidro, chamou a atenção
de Luiz Antônio Corrêa, à época de 22 anos, que se reuniu com um grupo de
amigos no canteiro de obras para admirar aquela “imensidão”. O momento foi
registrado em uma imagem em preto e branco, exibida no balcão da farmácia de Luiz,
localizada no Terminal Rodoviário desde 1977, criada seis anos depois da
inauguração do edifício, em 1971. Na época do registro, o farmacêutico, agora
com 77 anos, não imaginava que, entre idas e vindas dos passageiros, montaria
ali o seu comércio e o meio de sustento familiar. Também não suspeitava que estivesse
lá para comemorar os 54 anos do Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro,
completados neste domingo (09/03).