O Ministério do Trabalho e apresentou ao Ministério Público Federal (MPF), um documento com os nomes das fazendas e propriedades que entraram para a chamada “lista suja” do trabalho escravo em Minas Gerais. A lista tem mais de 100 empregadores e cerca de 750 pessoas foram resgatadas em situação análoga à escravidão em Minas Gerais nos últimos quatro anos. As cidades do Vale do Jequitinhonha que aparecem na lista são Carbonita e Minas Novas, que somam 07 propriedades incluídas na lista.
Segundo a lista, fazendas, carvoeiras e construtoras estão entre as atividades que mais cometem infrações. O auditor fiscal do trabalho Dárcio Vieira, afirma que a “Lista suja” é um importante instrumento de combate a esse tipo de crime que ainda é registrado em todo o país. Ele explica que a ferramenta foi criada em 2004 e existem vários critérios para que os nomes sejam incluídos. “O fazendeiro com o nome na lista, não pode ser contratado pelo poder público e também sofre restrição ao crédito, ou seja, não consegue financiamento público para exercer as atividades da empresa, além de pagar uma multa determinada pela justiça”, encerra.
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