A notícia de maior repercussão em Minas
Gerais, na manhã desta terça-feira (07/03) é do Jornal Estado de Minas. Segundo
o site, no início do ano um trabalhador de 74 anos foi resgatado de uma fazenda
de café no município de Bueno Brandão/MG, onde permaneceu em condições de
trabalho análogas à escravidão por 38 anos. A informação foi passada ao jornal
pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Segundo o órgão federal, o trabalhador era mantido em uma casa rústica
com iluminação precária e sem higiene. Também não havia portas. Ele dormia
sobre uma espuma velha de colchão, consumia água diretamente da torneira e
trabalhava para receber as refeições diárias, não tendo nenhum tipo de
remuneração financeira e nenhum vinculo empregatício. Com isso, nunca houve recolhimento de contribuições junto à
Previdência Social para aposentadoria.
O proprietário da fazenda alega que o
trabalhador havia chegado à fazenda vagando pelos campos e foi aproveitado para
cuidar da criação de porcos. Segundo ele, o empregado, com o tempo, tornou-se
parte da família. Na época em que ele foi retirado do local com o auxílio de um
médico e enfermeiros, o idoso pediu apenas para lhe darem condições de tomar um
banho. O antigo patrão foi obrigado a pagar todas as verbas rescisórias.
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