Em nota publicada em uma rede social, a Prefeitura Municipal de Turmalina/MG disse que, após uma reunião realizada no gabinete do prefeito na segunda-feira (27/02), seis tópicos apontados na discussão foram acordados verbalmente entre as partes e formalizados pela Comissão de Condutores de Veículos da Prefeitura de Turmalina. “De imediato, foi acordado que seria possível a atualização dos valores previstos em Decreto Municipal, que dispõe sobre as diárias de viagens. O pagamento das horas extras em Fevereiro de 2023 foi retomado e sobre o pagamento das horas extras do ano passado foi feita uma proposta de pagamento escalonado, observando o limite de 60 horas mensais que é exigido por lei. Em relação aos demais itens, foi requerido um prazo maior, por depender de alterações na lei, que terão que ser feitas pela Câmara Municipal de Turmalina” , diz o texto.

O motorista Rafael Pereira da Fonseca, que esteve na reunião no inicio da semana comentou a postagem e teceu duras críticas a nota publicada. “Mostrem o acordo feito por favor. Faço parte da equipe de motoristas e estive presente na reunião, e não houve nenhum acordo. Estamos tentando há meses resolver essa injustiça e desrespeito que estão tendo com os servidores de vários segmentos, e nada foi feito. Deviam pagar o que devem e começar a trabalhar com a verdade”, disse. Ainda, segundo o motorista, famílias de servidores estão passando necessidade e reforça o fato de até o momento ainda não existir um acordo entre as partes. “Sejam verdadeiros, pois tem muitas famílias de servidores passando por momentos difíceis tanto no financeiro como no psicológico, tudo causado pelo descaso e injustiças dessa gestão. Sejam justos, saibam semear coisas boas e verdadeiras, pois ainda há tempo para corrigir os erros, ou então não reclamem do resultado da sua colheita”, finaliza.

Pela manhã uma viatura da Policia Militar teve que ser acionada para comparecer ao Pátio da Prefeitura, no momento em que a paralização foi iniciada. A Prefeitura Municipal de Turmalina considerou abusiva a greve dos condutores de máquinas e veículos e colocou a decisão nas mãos da Justiça do Trabalho, com base no artigo 14 da Lei de Greves, conforme foi destacado na nota.

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