Desde que o presidente eleito Lula/PT falou sobre regulamentar a profissão de motoristas e entregadores de aplicativo (ainda durante a campanha), a discussão sobre o vínculo de trabalho desses profissionais ganhou espaço em diversos setores. Agora, no governo de transição, o debate está ainda mais quente, já que o plano é dar a esses trabalhadores direitos semelhantes aos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como aposentadoria, jornada de trabalho, descanso semanal remunerado e seguro.

Mas, segundo Eduardo Lima de Souza, que preside uma associação de motoristas, eles não querem nada parecido com a CLT, pois temem perder a autonomia. "As leis trabalhistas nos obriga a cumprir horários e a fazer toda e qualquer corrida, mesmo sem nos sentir confortáveis. As plataformas e o governo não nos oferecem segurança para trabalhar dessa maneira. Precisamos preservar a nossa autonomia", opina.

Como aconteceu na Colômbia, empresas como a Uber e o I Food poderão deixar o país, temendo os encargos que o governo cobra quando implementa algum tipo de regulamentação. Caso isso aconteça 1,5 milhão de motoristas ficarão desempregados no Brasil.

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